Inicialmente, Anguera fora habitada pela etnia Payayás, essa que povoa o território baiano por mais de 05 (cinco) séculos, principalmente, no Recôncavo.
Em um território constituído como de propriedade do português João Peixoto Viegas, considerado "Rei do Fumo" e desafeto dos Payayás, no regime de sesmarias, por concessão do Governador Geral do Brasil, Dom Jerônimo de Ataíde, Anguera em 1855 iniciou um centro de povoamento com o capitão José Marques de Oliveira Lima.
O referido Capitão mudou-se para Anguera, na Fazenda Almas, devido ao surto global de febre amarela e cólera, sendo o século XIX assolado pela pandemia da doença bacteriana intestinal.
Desta maneira, edificou-se no local uma unidade escolar e uma capela, promovendo a instituição de um povoado que se tornaria pouso de tropeiros que se dirigiam a Cachoeira e São Félix, como ocorrido nas cidades circunvizinhas como Feira de Santana e Serra Preta.
A denominação de Fazenda “Almas”, segundo relatos, é devido a morte de várias pessoas nas proximidades do povoado de Soledade em decorrência da pandemia da cólera, bem como deve-se ao fato de que os falecidos foram enterrados nesse mesmo povoado.
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